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quinta-feira, 30 de setembro de 2010


DECLARAÇÃO DE UM HOMEM

Permita-me fazer uma declaração
Sou homem não tenho da mulher a competência
Mais nasci de uma e amo duas
Portanto tenho mulher na minha essência

MULHER!
Nasceu sendo Eva
Criada para ser amada por Adão
Mais tarde foi Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas não pararia em Maria
Para ser cidadã
Passou a ser Amélia
A mulher de verdade
Cognome dado pela machista sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas queria a igualdade.
Muito tempo depois decidiu
Não dá mais!
Gritou por seus ideais!
E decretou direitos iguais
Hoje não é só esposa ou filha
É pai, mãe,chefe de família
Caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial ,
Operária em construção...
Pronta para o que der e vier
Para atuar onde quiser
Seu sobrenome é COMPETÊNCIA
E Seu nome é MULHER"..!!!!

(Orides Siqueira)

terça-feira, 28 de setembro de 2010


MUTANTES

Nós seres mutantes
Mudamos muito rápido nosso astral
Em segundos vamos do básico ao superficial

Se falarmos de transformação
Temos mudanças mais significantes
Saímos do inimigos para virarmos amantes

DISTÂNCIAS, bem estas não existem
Chega a ser um sentimento brilhante
Em pensamentos vamos do nada ao distante

AFINIDADES, isto realmente e coisa de dois mundos
Hoje namoramos, abraçamos e beijamos
Amanhã nos vimos encaramos e ficamos mudos

REAL ficamos juntos pensamos e casamos
Um dia discutimos e brigamos
Viramos fera e não raciocinamos

NÃO, com isto temos realmente dificuldade
Recebemos quando nos falta afinidade
E falamos pensando ser verdade

SIM, este é forte sempre falamos
As vezes nem falamos passamos
Com um olhar acessamos

TALVEZ, bem este se fala sem dizer
Quando estamos vagos sem saber
Ou até quando respondemos sem responder

SENSIVEL, as vezes também estamos assim
Tristes, de nada estamos afim
Falamos sem nexo as vezes não outras sim

SAUDADE, é querer sem estar
Rezar para estar junto adjetivo de amar
É tudo que queremos e estamos a esperar

(Orides Siqueira)

domingo, 26 de setembro de 2010



O SAUDOSISTA


Viadutos mal desenhados
Dinheiro que nos é roubado
Humanos Sem a competência
Vão administrando as falências

Hoje o mundo é infame
Capaz de crimes brutais
Esqueceram religiões
Não lembram de pecados mortais

Predominando a inveja e a tristeza
Pregam ganância e avareza
Homens que nunca tiveram gloria
Nem nunca exercitaram sua memória

Trabalhadores mal remunerados
Ruas sem soldados
Portas rodeadas de grades e cadeados
Que diriam nosso antepassados

A espera sempre é fatal
A perda de tempo e um mal
Como podemos perder
Vivemos sem tempo no mundo atual

(Orides Siqueira)

sábado, 25 de setembro de 2010


BENDITO LOUCO

Pergunte sobre a loucura para humanidade
Dizem ser pessoas desprovidas de sanidade
Então como pode um cientista cheio de fama
Ser incluído em toda esta gama

Ou um homem sentado sempre isolado
Ser enquadrado como louco ou retardado
Este muro tem coisas invisíveis
Em momentos são gênios outros imprevisíveis

É louco por querer voar
Vira gênio se conseguir executar
Ser um retardado por ouvir sempre e calar
Um ser desprezível se ficar sempre a resmungar

Rir e chorar é psicopata chame o doutor
Se for na rede globo é um grande ator
Que conceitos são esses de louco
Pare pense raciocine um pouco

Em um papel em branco esta escrito
Estou louco para rir
Não,não estou louco para chorar
Sei lá sou louco mais estou a poetar

Olha o louco
Bendito seja o louco
Sentado numa pedra de pau
Olhando a todos com cara de mau


(Orides Siqueira)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

NINGUEM ATIRA PEDRA EM CACHORRO MORTO

Meus amigos e leitores, ESTA POESIA FOI A POLEMICA DAS POLEMICAS os críticos disseram eu ter vulgarizado o quadro do Leonard da Vinci, hehehehe e outros acharam genial, o importante é que até quem não gostou leu e comentou !!!!!em primeiro lugar este grande pintor tem vários quadros de mulheres nuas ou de seios de fora, isto não é vulgar ??? eles não sabem fazer tem mais que criticar, mais admitem terem lido, ou seja se não gostaram assinaram atestado de burrice e perderam tempo de ficar calado me deram espaço em seus espaços, e eu claro aplaudi !!!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


BLAS"FEMIAS DE UM PENSADOR

A flecha do amor e adoçada e penetrante
Quero a fincada em meu peito de diamante
Prefiro ser sacrificado por este mal de amante

Que os raios de seus olhos derrubem minha ponte
Arquitetura inspirada no anel
Quando aparece é mel quando cai é como fel

Político o coroam depois querem vingança
Que brutal ignorância
Abençoam e não tem tolerância

O ódio e sepultura aberta em você
E dor na alegria que ninguém vê
Mal que ninguém pode prevê

Se falar dobrado
Com certeza vai ser fracassado
Se quiser ser vitorioso fale calado

Quando jogamos pedra
Seremos alvejados
Se jogarmos flores seremos amados

Coma a água aprendemos a correr
Com os espinhos a sofrer
E com o amor aprendemos a viver

Fontes, devemos imitar
Brilham sem parar
E estão sempre pra cima a jorrar

Mulheres vivem a sonhar
Com jóias para adornar
E um homem para pagar

O rio tem um segredo vultoso
Muito secreto e valioso
Por isto não fala e vive em repouso

Afama não cura
A voz é que canta
E o amor a nós encanta

Um sábio em sábio estado
Do mundo fica afastado
Para não ser infestado

O mundo é mau
O trabalhador vive cansado
E é triste o sono do desocupado


(Orides Siqueira)

terça-feira, 21 de setembro de 2010


AMAR E AMAR

Do amor sou este passageiro atento
Como eu quero amar tanto e tanto
Mais quero amar com todo o encanto

Este amor que se vive a cada momento
Que se vive com devoção como um canto
Mas que eu ame para sorrir nada de pranto

Que quando eu estiver longe me procure
Com prazeres sem nada que perturbe
Maximo exigindo que este amor eu jure

Que quando chegue me faça sorrir
Que me confunda fique sem saber onde ir
Se fico vestido ou devo despir

Quero amar cheio de alegria
Abrace-me pegue ocupe meu dia
Destes amores que só tem uma via

Não quero amor de sofrimento
Quero amar em todos os momentos
No carro na relva ao relento

Quero amar de graça
Sentado no banco da praça
Sorrir amar e achar graça

Que ocupe sempre meus pensamentos
Fazendo versos de quimera
Falando de flores de primavera

Quero amor para amar
Para junto este verbo conjugar
Eu quero amar, amar e amar

Amor sem Sul nem Norte
Coração batendo forte
Amar para a vida não para morte

(Orides Siqueira}

sábado, 18 de setembro de 2010


PRINCÍPIOS

Que bom seria
Pela manha todos dessem bom dia
Sorrir e abraçar saber elogiar
Viver sem hipocrisia

Que os homens fossem mais educados
O transito melhor organizado
Que falassem por favor
Da licença muito obrigado

Que cada coisa estivesse em seu lugar
Esperar sua vez para falar
Crianças educadas sem mordaça
Pequenos não fisessem pirraça

Filhos criados com capricho
Jogando lixo somente no lixo
Nunca jogar papel
Emprestar a seu amigo lápis e pincel

Que os adultos pudessem lembrar
Nunca com crianças gritar
Mesmo sem ninguém por perto
Agirmos correto, sermos certo

Como seria legal
Poder sorrir e abraçar
Dar um beijo e afagar
Serem amigos, confraternizar

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


MENINA MOÇA

Alta de colo suave de cintura
Com todo o brilho e formosura
Ser de pura ternura
Sorriso grande sem censura

Com esta paixão desmedida
Caminho universal da vida
Desta luz que me ilumina
Forte sentimento que fulmina

Com ternura lúcida e mansa
Em um sorriso puro de criança
Com suas idéias e teologias
Num radiante desfile de simpatia

Neste cilício que me faz cantar
Como um sol que esta a brilhar
No limite dos seus encantamentos
Es alvo do mais puro pensamento

Menina de fato
Mulher de verdade
Formosura com jovialidade
Moça no auge da mocidade


(Orides Siqueira)




O POSSIVEL DO IMPOSSIVEL

É o que vejo sem ver
Aquilo que tenho sem ter
É dor sem nunca doer
O que acho sem perder

O meu querer sem querer
É ir sem nunca ter ido
Ser sem não ter sido
Preso sem ser prendido

Vencer sem ser vencedor
Solitário entre muita gente
Contentar-se com o descontente
Crer sendo descrente

Querer sem ter vontade
Desleal com lealdade
Ser inimigo com amizade
Liberto sem liberdade

Caminhar parado
Ira sem ser irado
Doutor sem doutorado
Desperdício sem desperdiçado

Trair sem traição
Roubar sem ser ladrão
Uma mão na outra mão
Haren sem sultão

(Orides Siqueira)





INFANCIA

Infância da infância
Ignorando a ignorância
Aprendendo no dia a dia
Ouvimos sobre filantropia

Seguimos a doutrina da utilização
Vamos para a alfabetização
Vamos a missa ouvimos sermão
Devemos respeitar mais velhos e irmão

Ouvimos falar de estética de fraternos
Recebemos ensinamentos úteis e eternos
Nem imaginamos amor ou adoração
Só temos pureza no coração

Nos tornamos clássicos ou românticos
Somos capitães sem espadas
Ou almirantes de esquadras
E sempre ouvimos velhos cânticos

Opa !!! chegou o homem que estava comigo
Será eu comigo ou um novo amigo
Vamos para o monologo será que consigo
E depois de tudo isto não sei se meu eu está comigo

Sabedorias de criança
Quando se ignora a ignorância
Se dança chora ou ri, Coisas da infância

(Orides Siqueira )

FRUTANDO


Vejo o que tu veste
Com nossos olhos façamos o teste
Mas meu sorriso é sempre porque viestes

Quem tem melancolia se conforta com o choro
A dor as vezes cura doenças de amor
E as vezes cantando choramos nossa dor

Como o fruto é a luz dos ramos
Cantando as vezes choramos
Cujo fruto iluminado, dos ramos e o recado

Olhos que correm na rua
Brilham com a felicidade tua
Frutos e folhas também deixam arvores nuas

O nosso primeiro amor
É fruto de não termos ainda amado
Só saberemos se é amor com outro do lado

Um cinzeiro pega cinzas do fumado
O fruto sempre deixa as cascas do nosso lado
E o amor sempre faz feliz, qualquer pobre coitado

Tem gente que odeia alegria
Talvez não a tenha vivido sequer um dia
Pra ter fruto tem que ter semente, nem isto sabía

O fruto caiu motivo pelo qual o pássaro sorriu
Se a água nasce e morre no mar
O fruto sempre cai para poder germinar

(Orides Siqueira)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010



MULHER MULHER


Flor das minhas flores
Remédio dos meus temores
Vivo para ti
Melhor das melhores

Com virtude e aprecio
Nobreza e claridade
Químicas de grandes beldades
Que se completa com amor e lealdade

Entre os seres a mulher é o esplendor
Doce como açúcar bonita como flor
Bonita como uma arara
Com a garra do condor

Mulher, não existe comparação
Do paraíso ela é a consolação
Para os males ela é a solução
Nascemos de uma temos outra no coração

Pode ser ruivo, moreno ou lavrador
Intelectual burro ou pensador
Ninguém vive sem mulher e sem amor
Riqueza nada,mulher é que tem valor

Vai em Roma, fala com sua santidade
Vai te dizer que Maria foi beldade
Fala com bispo,doutores, patriarcas, padres
Te dirá respeites santas e madres

Podem dizer que mentiras são verdades
Um juiz pode dar sentença
Mais a uma mulher ele eleva sua crença
Sua mãe lhe diz calma toma tenencia

Com dinheiro construímos moradas
Mais a mãe e sempre sagrada
Você pode conseguir até um tesouro
Mais sem mulher para que serve este ouro

Tem gente que não gosta
De referenciar se escusa
Mais quer imita-la
E sempre uma mulher é sua musa
(Orides Siqueira)

terça-feira, 14 de setembro de 2010


O QUIMICO E A LAGRIMA

Menina minha menina não fiques a chorar
Deixa eu pegar uma gota para a lagrima analisar
Levei com todo cuidado
Em recipiente esterilizado

Virei para um lado
Revirei par o outro lado
Calculei ao quadrado
E não chequei ao resultado

Coloquei ao frio
Aumentei o volume
Botei contra a claridade
Queria chegar a verdade

Voltei para ver se tinha lume
Fiz tudo como de costume
Não tinha sinal de ódio
Era pranto com cloreto de sódio

(Orides Siqueira)

LICENÇA PEÇO LICENÇA

Sem a força do amor que não sabemos de onde vem
Entristecemos, paramos e não falamos com ninguém
Acocorado em um canto com o joelho na boca
Sussurramos palavras com nossa vós já roca

Pintamos o amor com cores de aquarela
Carente escrevo teu nome na minha janela
Até em meu cérebro eletrônico
Já marquei com x este amor platônico

Com olhos somente para desejar
Observo mudo teu suave andar
Tenho pressa em quero te ver te querer
Porque como a água a vida esta sempre a correr

Meu sul meu norte da vida meu passaporte
Minha vida é eu e tu, tu e eu
Nós dois temos a força da natureza
Porque a natureza nunca ninguém venceu

A DEUS peço licença
Mais neste amor não há quem me vença
Licença,licença quero passar
Meu destino e sempre te amar

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


PRECE AO AMOR

Sou este cavaleiro persistente
Dentro desta armadura de crente
Cavalgo em noites sossegadas
Sobre pétalas de rosas perfumadas

Cavalgo sem dragão nem santo
Armado do amor em busca do encanto
Sou um soldado que por amor chora
Por amar, por paz implora

Por este amor sofro tanto
O fruto do espírito santo
Senhor escuta do amor esta prece
É o que mais meu coração apetece

Sem arena nem nações
Só quero do amor os clarões
Amados sofrem mais não se abatem
E com o amor voltam ao combate

Temos forças mais não temos escudos
Chega o amor e ficamos mudos
Ficamos inertes a pensar
Só queremos amar e amar

(Orides Siqueira)

AMAR SILENCIOSO

Com minhas vagas harmonias
Fico com minhas tênues fantasias
Só agora chego e posso amar
Porque o tempo me ensinou a calar

Vivendo em aspérrima solidão
Sou este infante caído ao chão
Feliz embalado no berço da ilusão
Levado por coisas do coração

Para colher lírios e boninas
Preciso fôlego para subir as colinas
Quando falo de amor emudeces
Apalpo tua mão e tu empalidece

Com idéias antigas e austera
Ontem éramos noite, hoje primavera
Tenho coração do príncipe valente
E prego o amor como prega um crente

Meu foco no amor nunca desfalece
Porque quanto tenho mais ele cresce
Venero-te com meu olhar receoso
Neste meu amar silencioso

(Orides Siqueira)

domingo, 12 de setembro de 2010


ADORAÇÃO

Preciso te dizer que te adoro
Que quando estou longe choro
Sem ti as noites ficam negras
Minhas tarde são sombrias

Meus pensamentos vão ao infinito
Chamo teu nome com meu grito
Te adoro como um louco
Não saberia te amar pouco

Quero de tuas mãos o deslizar
Quero o brilho do teu olhar
Só sinto-me satisfeito
Com teu respirar no meu peito

Figuras no meu melhor sonho
Para o meu acordar risonho
Nosso amor é uma grande historia
Que em cores habita minha memória

Nosso amor balança num vai vem
Como o andar de um velho trem
Tu és o sol da minha aurora
Meu ontem hoje o meu agora

Teu suspiro em meu ouvido
Este teu suspirar gemido
Somos como água vertente
Que anda e volta a nascente

(Orides Siqueira)

sábado, 11 de setembro de 2010


TERRORISTAS ASSASSINOS
( 11 DE SETEMBRO)

Sem um aviso sequer
Inocentes, homem e mulher
Sem chance de falar
Simplesmente por matar

Sanguinários sem coração
Matam pessoas sem uma razão
Chega desta gente prepotente
Matando,assassinando gente

Dizem ser por religião
Então porque matam irmão
Assim que a poeira baixou
Ninguem sabia o que passou

O mal veio do ar
É impossível acreditar
Pessoas chorando
Indignação, ódio aumentando

Quais motivos para isto fazer
Inocentes morrem, famílias a sofrer
Morrer, morrer, morrer
Foi apenas isto que nos deixaram ver

(Orides Siqueira)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


DELIRIOS DE UM LOUCO

Nos delirios de uma mente louca
Beijo rochas e não bocas
Vivo como um peregrino noturno
Sem rumo nem luz no caminho

Mendigo cheio de postura
Com serpentes na cintura
As flores são os inversos
Com os espinhos do meus versos

Minha alma esta naufragada
Furada por minhas pegadas
E no vazio de minha mente
Prego a oração do descrente

Tenho medo da mosca moribunda
Ou da muralha que circunda
Não sinto fé nem dores
Canto os meus clamores

Sou um rei no palácio
Ou um prego no sapato
Não, não quero ser rei, sou rato
Mais sou um louco de fato

Não sinto fé nem dores
Nunca tive amores
Meu olhar é uma ilusão
Quero ser sábio e ter notoriedade
Mais sou um louco na verdade

(Orides Siqueira)

terça-feira, 7 de setembro de 2010



QUERUBIM DESGARRADO

Sou o presente da tua suave dor
Um grito nesta mistura de cor
Como a água de uma enchente
Volta as rochas suavemente

Uma amarga aguardente
Que queima até os dentes
Como um peixe na rede
Um louco entre paredes

Não sou da vida um separado
Sou mais um ser desgarrado
Que em fria e sombria manha matinal
Tem o vento como um beijo maternal

Um silencio quase profundo
Neste meu inabalável mundo
Meus desejos meu temores
Se misturam com mil amores

Sou a semente do sol
A luz do farol
O giro do girassol

(Orides Siqueira)

LUA E O VENTO

Noite de bela lua e estrelas cintilantes
Com belas donzelas e grandes galas
Cantando seus feitos e amores
Esquecendo os dissabores

Estrelas que vagueiam no desconhecido
Em forma de flesh que se despediam
Dos raios de luz que expeliam
Num bailar suavemente subiam

Em raios de muita beleza
Neste balet produzido pela natureza
A lua com seu eterno lamento
Deliciando-se com beijos do vento

Neste desencontrar de tempo
Astros se encontrando ao relento
Desfilando seus atrativos
Na espera de um sol fugitivo

São seres não viventes
Cortejados por nos insolentes
Que pregamos amor jamais esquecido
Mesmo em seres desconhecidos

(Orides Siqueira)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


OLHAR ACARICIANTE

Seus olhos esticam meu pelos
Enamorado com seus cabelos
Desfilas beleza radiante
Com teu sorriso insinuante

Olhas fitando em mim
Dedilhas o teclado de marfim
Lá estas charmosa e bela
Deslumbrante como uma tela

Ouço uma doce canção
Brilha o lume de minha alma
Tocada no piano por tuas mãos
E teu sorriso me acalma

Schubert ao piano tocavas
Eu teus cabelos acariciava
Tu com olhar de quem me amava
Eu com brilho dos olhos te acariciava

Eu ouvia a musica embriagante
Com o amor dos amantes
Imagino na silhueta e no semblante
E tu fitavas com teu olhar acariciante

(Orides Siqueira)

domingo, 5 de setembro de 2010


O INVERNO E A ROSA

Neste bravo e tosco inverno
Neste gelo que parece eterno
Em ambiente de bondade
O fogo aquece e traz claridade

Perto das estações das flores
Para alegrar poetas e pintores
Como quem levanta o castiçal
Logo vai florescer no roseiral

A rosa que da flor é a essência
Inspira a paz e a benevolência
Mesmo com inverno brutal
Logo virão flores colossal

Como talos de rosas
Mesmo depois de muito sofrer
Chegara o bem e vai vencer
Coisas do mundo e do ser

Nem uma dor será tão forte
Que o ser não suporte
Somos um condor que ganha altura
Para ver concluída sua escultura
(Orides Siqueira)

sábado, 4 de setembro de 2010


FADA MINHA

Posso ser e fazer tantas coisas
Ter uma mina de diamantes
Manobrar uma manada de elefantes
Mas trocaria tudo para ter-te por um instante

Sem ti não tenho o brilho da cor
Nem o perfume acariciante da flor
Me falta da rosa a fragrância
Não tenho do amor a exuberância

Da beleza tu és a madrinha
Uma fada sem varinha
Das princesas a mais bonita
Minha fonte de ilusões infinita

Das harpas és a melodia
Que na estatua de íris refletia
Gotas cristalinas do meu dia
Desta chama que em min ardia

Como a vida suas semente planta
Vivo para te adorar e me encantas
Como um raivoso que por ti exclama
Do meu querer és a grande chama

(Orides Siqueira)

HOJE ANIVERSARIA ESTA GRANDE FIGURA, ESTE SER HUMANO IMPAR CHAMADA "RENATA AZPIR" FUNCIONÁRIA DO BANRISUL, PRESIDENTE DA ALA JOVEM DO PP,RENATA A TI GURIA QUE ATENDE A TODO MUNDO COM ESTE TEU BAITA SORRISO ESBANJANDANDO FELICIDADE, HOJE É TEU DIA E TE DESEJO UMA FELICIDADE DO TAMANHO DO RIO GRANDE, PARABENS GURIA, OLHA ANTES QUE ME ESQUEÇA TU É GENTE COM "G" MAISCULO.

MEUS PARABENS A ESTE GRANDE POETA O "GIBIM" PROPIETARIO DO JORNAL DO GIBIM EM VOTUPORANGA SP, ONDE TENHO O ORGULHO DE DIARIAMENTE ESTAR COM MINHAS POESIAS , PARABENS GIBIM, TU É DO TAMANHO DO TEU CORAÇÃO !!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


LUZ DO NASCER

Esta forte luz
Que ligeiramente meu olhar conduz
A olhar por alem do horizonte
Enquanto uma ligeira lagrima corre na fronte

Serei como um ovo
Com o fecundar de um passarinho
Com esta luz invadindo seu ninho
Ao nascer de um pequeno filhotinho

Sentindo a vez primeira o brilhar da luz
Nesta mágica do nascer que nos seduz
Com bailado de pernas bambas
Com penas que brilham neste reluz

Neste sinônimo de vida
Nascemos para caminhar
Crescemos para voar
Sobrevivemos para a vida nos levar

Ou crescemos com asas
Ou nos abrigamos em casas

(Orides Siqueira)

AUSENCIA

Saudade não apaga tua ausência
Não tenho palavras ou paciência
O cérebro nada a exalar
Sem o eterno saber do ir ou do ficar

Fico neste eterno sonhar
Só meu coração a pulsar
Jamais soube o que fazer
Menos ainda o porvir ou o acontecer

Com palavras mal paridas
Mutantes neste conserto da vida
Ou com passos descompassados
Mas com o caminhar forte de soldado

Em escassos sonhos de juventude
Concretiza-lo eu nunca pude
Passamos uma vida aguardando
Ou mesmo de certa forma esmolando

Como bolhas que o menino solta
Colorindo minha saída minha porta
Neste meu pensar, minha oração
Talvez o amor seja a única solução

(Orides Siqueira)

DIA 30 FUI GRAÇAS A DEUS NOVAMENTE PUBLICADO NO JORNAL DO GIBIM, (VOTUPORANGA SP)
VISITEM O BLOG DO JORNAL NA NET www.poetagibim.blogspot.com