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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Que tenho
Quando meu olhar
Perde-se no horizonte
Será um olhar de paz
Ou uma mensagem
Dizendo aqui um sonhador jaz
  

       (Orides Siqueira)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

EXISTIR

Sou escravo do que não entendo
Vagueio na periferia do que almejo
Revivo  acordes
Mantenho o sabor das palavras doces
Não aceito  continuações
Prefiro as ilusões
 
Franqueio meu existir
Quero viver
Amar
E sorrir
Sem ninguém se ferir
 
      (Orides Siqueira)
 
ENCENAÇÃO DO AMOR

Tudo que temos vivido
Fixos ou interinos
Na tragédia
Sabemos que o tempo
Os converterá em comedia
 
Entre confrarias e rancores
Não existe encenação
Quando  o ódio
Vira paixão
 
E nesta  encenação
O amor é um vicio implacável
Que quando nos falta esta dose
A abstinência
Faz parar o coração
   
       (Orides Siqueira)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

TESES & TESES

MAX
Suicidar-se-ia
Se hoje viesse a o BRASIL
E lembrasse sua tese

QUE A POLITICA
É A ARTE
DE RESOLVER PROBLEMAS
 
E teria que modificar sua tese para
  
A política
E arte de criar problemas
E elaborar 
Diagnósticos  falsos
Para aplicar
Remédios equivocados
  
     (Orides Siqueira)

domingo, 22 de setembro de 2013


      PARADIGMAS

É
Aqui estamos
E por entre
Deuses e diabos
Voam as pombas da paz
 
Batendo em revoadas
Mentiras e verdades
Entre silêncios e gritos
 
Sons que fundem o respeito
Vozes que envolvem misérias
 
Mesclando essências
Por entre  emoções plenas
  
      (Orides Siqueira)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013


   VAGABUNDO GRAÇAS A DEUS

Necessito muito pouco para viver
Alguns badulaques
Uma tela e um teclado para escrever
Um rato de plástico que fico a mover
Papo furado se vai ou não chover
E não dirigir para beber
 
Cheiro de terra molhada
Uma cerveja gelada
Um poema do Vinicius
Escutar o Roberto
Gente bonita por perto
Um sorriso
Um olhar
A praia
E o mar
 
Confirmar
Ou desmentir
Falar um décimo do que penso
E um vigésimo do que sinto
Prefiro não me agitar
E trabalhar nem pensar
  
      (Orides Siqueira)

terça-feira, 17 de setembro de 2013


     NOSTALGIA

A nostalgia
É um mofo na memória
Uma escura inveja de nós mesmos
Uma droga alucinógena
Ópio da tristeza
 
Uma droga que nos afunda
E nunca alivia
Faz chorar e depois sorrir
E é feita para ferir
É o pretérito perfeito do imperfeito
Que esta do lado esquerdo do peito
  
      (Orides Siqueira)

sábado, 14 de setembro de 2013


  FECHE OS OLHOS

As vezes
É hora
De tocar o corpo da idéia
Com os olhos fechados

Porque
Pedras são atiradas no presente
Para atingir o futuro

E assim os olhos se fecham
E as idéias se abrem
  
      (Orides Siqueira

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

GAY

Maneiras e gostos diferenciados
As vezes grosseiramente mal interpretado 
Não é na verdade uma madalena
Mas enfrenta quase o mesmo dilema
 
Corpo, carne e matéria
Um pacto secreto de cumplicidade
Confiança , amor e intimidade
Sempre práticos
Em alguns casos elásticos
Portadores de um humor fantástico

Na certidão
Um erro de digitação
Com paz e amor no coração
   
Anormal
Então que dizer
De um bisturi nas coxas de uma judia
Ou por acaso não nascemos de uma forte asfixia
Isso sim é uma anomalia
  
      (Orides Siqueira)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

LAGRIMA ORFÃ

Lagrima órfã
Cai do coração
Como uma gota tenaz
Que deixa marcas na pedra
 
Vagueia
Como
Quem quer abrir um buraco no universo
Com tempestades
Sem nem uma piedade

E se esconde
Atrás do rosto
Abaixo das palavras
      
      (Orides Siqueira) 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013


      APRENDER

E aprendi
A chorar sem sofrer
Parar para olhar a flor
Andar lentamente
Se amável
Ter alma e ter voz
E aprendi
Que os deserdados
Da sorte
São iguais a nós
 
Ser compendio sem sufocar
Amar sem medir nem calcular
  
      (Orides Siqueira)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013


DUVIDA

Dizes que amas a chuva
Mas quando chove usas um guarda chuva
Falas em teu amor pelo sol
Mas sempre gostas de estar  a sombra
Quando o sol brilha
Dizes amar o vento
Mas fechas as janelas
Quando o vento sopra
Por isso
É que tenho medo
Quando dizes que me ama
  
                    

domingo, 8 de setembro de 2013

   60,70,80

Se pertences as gerações
60,70
Como fazias para sobreviver
Sem celular nem computador
Chamando todo mundo de senhor
 
Andavas de carro sem cinto de segurança
Sem air bag
Recall
Que nada
Isso era um simples consertar
Andar na carroceria de camionete
Era melhor que teto solar
 
Mini saia era um colírio
Os BEATLES era Da juventude um fascÍnIo
E para as meninas um delírio
 
Tomávamos água na mangueira
Que água mineral que nada
Isso era tudo besteira
 
Colesterol.....
Que isso, que bixo é esse
Deve se alguma coisa de guri de apartamento
Desfilando besteirol
 
Correr com carrinho de rolemã
Se caísse e quebrasse um dente
Lavavas a boca e seguias em frente
Nem pensar em apelidar  isso de acidente
 
          (Orides Siqueira)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

JON LENNON x CHE GUEVARA

Prefiro JON LENNON
Nunca CHE GUEVARA
Lennon amava
CHE matava

LENNON pregava
Um mundo sem religiões
Sem dono
Uma irmandade entre os homens
 
LENONN saia a rua nu como veio a terra
CHE queria o Fidel no poder
E para isso fazia guerra
 
CHE  queria formar uma vanguarda
Revolucionaria
LENNON pregava  a revolução
Sem nem um canhão e sem destruição
 
CHE queria a tomada do poder
LENNON queria o povo no poder
 
Ambos
Viviam a emprenhar mentes
LENNON com utopias e com falsas idéias
CHE com guerras através de guerrilhas doentes
  
       (Orides Siqueira)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

BANDEIRA DO FRACASSO

Com medo do invisível
Sou
Engenheiro
De prédio caído
Um tributo a rosa murcha
Um reflexo de sombra infinita
Exemplo de grito calado
 
Uma bandeira do fracasso
Mentiroso e equilibrista
Poeta infame e oportunista
Um pobre coitado metido a anarquista
Admito todos e cada um de meus defeitos
Porque sou um ninguém
E ninguém é perfeito
   
        (Orides Siqueira

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A HARMONIA DOS CALAFRIOS

Vem
Habita-me
Enche minha alma
Harmoniza minhas correntes
Enche meus momentos

E nu te presenteio com os gemidos
 
Minhas vontades te apetecem
Habita-me sem pressa
Permite que teus calafrios
Rocem meu universo tenso
 
         (Orides Siqueira)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Amigos queridos, foi gratificante quando levantei a cabeça do computador e li o que tinha acabado de escrever gostei e sem nem uma modestia sei que escrevi uma das melhores poesias minhas.

GUERRA

Harmonia
Que emudece
Desafinado ecos e sons
 
Num grunir de lagrimas
Crucificando lamentos
Dilatando silêncios
E envenando o ar
 
Fazendo
Que o uno
Seja nem um

Entre
Corpos que tremem
Ante a bifurcage
Dos anseios
 
Fazendo
Mofar as ânsias
Para  insultar a paz
 
     (Orides Siqueira)